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13 de janeiro de 2021

Os números do comex no sul de Santa Catarina em 2019

Os números do comex no sul de Santa Catarina em 2019
13 de janeiro de 2021

Parte 1 – Exportações

Por Renata Goulart Fernandes

Mestre em Ciências Ambientais, especialista em Gestão de Negócios Internacionais e bacharel em Relações Internacionais

Nos últimos anos, o Brasil passou por um período de desaceleração e retomada nas exportações. Segundo o Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços – MDIC, em 2011 as exportações alcançaram o recorde histórico de U$ 256 bilhões. Contudo, entre 2012 e 2016, apresentou números inferiores. Já em 2017 e 2018, foi possível observar uma melhora nos valores exportados pelo Brasil, uma vez que o país atingiu o total de U$ 239,8 bilhões em 2018, retomando o crescimento. Entretanto, em 2019, tivemos uma queda de 6,05% no total exportado, em comparação ao ano anterior.

Ao se tratar das exportações relacionadas ao Estado de Santa Catarina, os dados do MDIC (2019), mostram que o estado vem mantendo praticamente o mesmo volume em suas vendas nos últimos três anos, tendo enviado ao exterior um total de U$8,9 bilhões em mercadorias em 2019, o que significa uma participação de 4% do total exportado pelo Brasil, contra U$16,9 bilhões em importações realizadas.

No sul de Santa Catarina, foi possível observar um aumento de 2,13% nas exportações realizadas no ano passado. Contudo, das três microrregiões responsáveis pelo volume total de U$ 721 milhões: Amesc (Associação de Municípios do Extremo Sul Catarinense), Amrec (Associação de Municípios da Região Carbonífera) e Amurel (Associação de Municípios da Região Lagunar), apenas a Amurel apresentou aumento no volume de 265 empresas que realizaram comércio internacional através da venda de seus produtos.

A Amesc obteve um volume de U$ 94 milhões em exportações (2019), tendo esse sido o menor valor dos últimos 7 anos, quando, em, 2013, esse número era praticamente o triplo. Ao analisar os municípios que contribuíram para esses números, são cinco onde as empresas exportadoras estão situadas, com destaque para Araranguá e Sombrio. Outro ponto relevante que contribui para a diferença no volume desse período é o fato de o município de Morro Grande ter empresas que deixaram de atuar no exterior, uma vez que ele era o segundo maior responsável pelo volume de vendas da região. Em contrapartida, Turvo passou a ter uma representação a partir de 2017.

Na Amrec, os números mostram queda de 17% no volume de mercadorias enviadas ao exterior, sendo U$ 268,830 milhões, enquanto esse número chegou a U$ 322,8 milhões em 2018. Dos doze municípios que compõem a região, apenas Treviso não realizou vendas para outros países. Forquilhinha e Criciúma merecem destaque com o alcance de 60% do total.

Na contramão, a Amurel apresentou um aumento de 35% em suas exportações na comparação entre 2018 e 2019, sendo que enviou para o exterior o total de U$ 358,2 milhões através de 100 empresas, de 13 municípios, com destaque para a cidade portuária de Imbituba, Braço do Norte e Tubarão, que juntos, representam 88% do total exportado pela região.

Em relação ao saldo da balança comercial (diferença entre as exportações e importações), o Brasil e a região sul como um todo são superavitários, diferente do estado de Santa Catarina que tem o volume de importações maior que as exportações. Ao dividir o sul em suas microrregiões, apenas a Amrec apresenta déficit.

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